Recapitulação do episódio 2 de ‘Sheriff Country’: as coisas não estão boas para Skye

por Juan Campos
Diane Farr in Sheriff Country

Sheriff Country continua a construir uma rede íntima de fios narrativos sobrepostos no Episódio 2, e está funcionando muito bem.

É difícil não comparar Sheriff Country com Boston Blue. À primeira vista, são séries bem diferentes, claro, mas será que são mesmo? Ambas estrearam ao mesmo tempo na CBS e na Paramount+, ambas são spin-offs de séries adoradas sobre parentalidade, ambas lidam com a aplicação da lei, ambas têm uma base familiar forte e assim por diante. Mas, pelo menos a partir do Episódio 2, a primeira é significativamente mais envolvente, pelo menos em parte porque parece estar genuinamente tentando tornar as coisas desafiadoras para seus personagens exatamente da maneira que eu acabei de reclamar que a segunda não estava.“Firewall” é melhor do que a

estreia da temporada porque se aprofunda nas dinâmicas conflitantes em vez de evitá-las. À medida que o episódio avança, torna-se cada vez mais provável que Skye tenha matado Brandon, ou pelo menos que ela saiba mais sobre a morte dele do que está deixando transparecer. Isso leva a várias consequências graves, incluindo o choque de Mickey com Boone, a família de Brandon e, em certo nível, sua própria ideia de justiça e de certo e errado. Como alguém que construiu uma carreira orgulhosa defendendo a lei, como ela pode conciliar esse impulso de fazer a coisa certa com seus instintos maternais para proteger a filha? A história de Skye começa razoavelmente bem. Ela aparentemente encontrou o corpo de Brandon, tirou a faca de suas costas (por algum motivo), a largou e fugiu. Ela sabia que ele estava morto, afirma, porque viu o cachorro da família uma vez depois que ele faleceu e agora tem um talento especial para identificar quando as coisas estavam mortas. Isso é um pouco exagerado, mas Travis confirma, já que está atuando como seu advogado, o que aparentemente não é um conflito de interesses, embora Mickey não tenha permissão para entrar na sala de interrogatório.

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Boone acredita nela. Por que não acreditaria? As evidências de que ela está escondendo algo só surgem mais tarde. E, no entanto, dadas as pistas na estreia, suspeitamos que Boone não esteja seguindo as regras quase imediatamente, o que é um ângulo interessante. Eu tendo a pensar que ele está

apenas fazendo seu trabalho, seguindo a investigação para onde quer que ela leve, mesmo depois de descobrir que a arma do crime desapareceu e que Skye havia roubado drogas de Brandon, e é por isso que ele a confrontou. Ela tinha um motivo. Ela era uma viciada em drogas conhecida. Brandon foi esfaqueado por alguém a quem ele se sentiu confortável o suficiente para dar as costas. As coisas não parecem boas. Mickey está distraído em Sheriff’s Country

O Episódio 2 é um caso de sequestro. Alguns estudantes de fora da cidade decidiram passar o verão aparando brotos em uma plantação de maconha, mas perceberam tarde demais que estavam fazendo um favor a alguns recém-chegados sinistros que os mantinham prisioneiros. Gosto deste caso porque nos permite explorar Deadwater, uma parte mais rural e sem lei da cidade, onde a polícia não é bem-vinda, e porque dá a Wes algo para fazer. O arco de Wes é interessante. Ele é um criminoso aparentemente reformado que agora vive na cidade em vez do meio do nada, e seus instintos entram em conflito com suas responsabilidades para com Mickey e Skye. Seu passado dá a Mickey um caminho para Deadwater e a ajuda a resolver o caso, mas sua inclinação para fugir do país com Skye continua nos lembrando que ele está propenso a fazer algo ilícito a qualquer momento. E tenho certeza de que ele fará. Este caso também envolve Cassidy, que não está muito interessada porque está preocupada com a forma como a investigação do assassinato de Brandon e a busca por mais evidências contra Skye também estão afetando seu novo relacionamento com Travis, que já é constrangedor por ele ser ex de Mickey. A atmosfera de cidade pequena e isolada prevalece nesta série e, embora não pareça conectada à mesma versão daquela cidadezinha vista em Fire Country, ainda tem uma atmosfera muito distinta que ajuda todas essas subtramas sobrepostas a parecerem parte de um quadro maior. No final de “Firewall”, Skye está mais comprometida do que nunca com o assassinato de Brandon e agora corre risco por causa de sua família. Boone continua investigando um caso que pode envolver a filha de seu chefe, e ainda não sabemos se ele é realmente confiável. Mickey é forçada a ponderar se acredita no sistema e em Boone, ou se resolve o problema por conta própria, com a influência de seu pai. Tudo se encaixa em uma história de verdade, e estou curiosa para ver onde isso pode levar. Você percebe o quanto o conflito ajuda a série?

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